segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Tempos modernos.

Não, não me refiro à novela.

A evolução tecnológica convive paralelamente com a depreciação do ser humano. Relações efusivas, mal resolvidas e tratadas em meio a um mundo virtual composto por ferramentas, onde o mais importante é parecer feliz. Até onde podemos suportar? O limite está chegando.

É uma sensação estranha de puro vácuo. Nada cabe em meu peito no momento. Tudo é muito grande e me sinto do tamanho de um grão de areia. E fazer força é a última coisa que pretendo agora. Afagos na alma servem como uma terapia homeopática. Ou puro placebo. A pluma tocando suavemente as bochechas pálidas do rosto. Entende? Sente?

E por esse caminho, sigo. Ou me deixo levar. Ou, simplesmente, me deixo ficar.